Thursday, November 30, 2006
Somos todos iguais...? Somos todos pinguins?
Abordar sentimentos é dificil.
Abordar teorias sentimentais também.
Abordar e expressar sentimentos pior ainda.
Mas reprimir sentimentos é demais.
No entanto é o que fazemos diáriamente em relação ao que sentimos.
Reprimimos o que sentimos não por não ter coragem, de os abordar.
Mas por medo e receio de levantar o pó que se eleva sobre essa ranhura.
Falemos de sentimentos de uma forma aberta, para que estejemos mais próximos do que somos por dentro...como essencia.
A sociedade reprime-os e faz com que só sejemos considerados "grandes homens" todos os que não choram.
Agora as mulheres tb já se encontram nesse rol...desde que aderiram ás tropas e actividades que eram impostas e desempenhadas pelos homens, deixaram de ter direito a pestanejar ou chorar pelo que quer que seja.
A sociedade impõe regras e repressões em relação aos sentimentos, porque estes nos fazem pensar. Sentir e ter necessáriamente de agir.
A sociedade diz o que está certo ou errado na tomada de atitudes, e lá vamos nós a fazer seguir o "politicamente correcto, neste caso o socialemnte correcto, para sermos aceites pela mesma.
Não nos devemos dispersar nesta sequencia:
Cada pessoa é individual.
Cada pessoa pensa por si e deve agir por si.
Cada pessoa está envolvida num manto social.
Mas cada pessoa tem um pensamento e sentimento sobre o que a envolve.
Não devemos seguir o rumo dos outros, apenas porque nos dizem que é assim, mas devemos seguir o nosso coração e a nossa opinião, o nosso pensamento.
Só assim seremos tranparentes connosco próprios, com o que sentimos realmente em relação ás coisas.
Por exemplo.
A Sociedade criou o esteriótipo de quando um casal se separa, não "deve" manter os laços de amizade, ou de qualquer ligação. Porque não é "Socialmente correcto"
Mas isso dá-se quando a separação do casal não é amigável.E quando há desacordo entre ambos, ou os intervenientes.
Quando é amigavel é porque existe um acordo entre amboas.
E os acordos só são feitos entre duas ou mais pessoas.
Senão deixaria de ser acordo.
As pessoas acham muito estranho, manter laços de amizade, depois de uma separação.
Acham descabido.
Mas as pessoas envolvidas nisso, acham coerente deixar de se dar, ainda mais quando há filhos numa relação?
E mais, quando a relação terminada é amigável?
Quando o que é acordado entre ambos está em unissono, no pensamento e na emoção?
Que direito têm terceiros de invadir esse raciocinio, esse sentimento e esse acordo?
Terão algum direito de contrapôr algo, apenas porque vai em desacordo com o que a sociedade impõe?
Vamos lá ver... somos o que somos, tranparentes connosco mesmo de agirmos de igual forma do interior para o exterior?
Será justo alguém intervir num acordo entre duas pessoas que se conhecem há muitos anos e que querem preservar esse laço afectivo para preservar a continuidade da harmonia no lar? E isto somente porque existe um estériótipo marcado pela sociedade?
Mas que sociedade temos nós, quando impõe e critica que as pessoas se comuniquem entre si?
Ou mantenham amizade entre ambos?
Será a sociedade justa?
Estará a Sociedade a criar bases de harmonia em relação ás pessoas, a criarem a sua própria estabilidade emocional?
Estaremos preparados para desprendermo-nos do preconceito?
Não será precipitado julgarmos os outros, apenas pelo que nos é transmitido pela sociedade, como se fosse a verdade?
Ou falar com um ex, ou com a ex, é o mesmo de estar relacionado fisicamente com essa pessoa?
Para falar com as pessoas temos de nos envolver fisicamente, com elas?
Ou poderemos considerar as pessoas como amigas? Não tendo de nos igualar ao que nos é imposto pela Sociedade?
Será a Sociedade coerente? Harmoniosa?
Que visa o bem estar das pessoas?
Ou teremos de pagar multa se falarmos com uma pessoa relacionada com o passado?
Sofreremos o controlo social?
A mesquinhês do povo?
Da sociedade?
Do ser social?
Somos preconceituosos ou despreconceituosos na nossa tomada de atitudes?
Pensamos sentimos e reagimos de igual forma?
Temos de seguir o que a sociedade nos impõe, ou o que sentimos interiormente como o mais sensato. Não o mais correcto, mas sim o mais sensato?
Eu quero seguir dentro da minha sensatez, mesmo que isso vá contra todas as formas de pensamentos, iguais.
Que não se distinguem uns dos outros...como muitos pinguins...
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