Muitas das vezes o silêncio é a melhor arma...
ou a unica...
O silêncio pode ser indicado a muita coisa.
O facto de querermos nos mostrar em silêncio, não quer dizer que seja ignorativo, na sua mais expressiva intenção.
O silêncio não significa desprezo ou indiferença.Egoísta e egocentrica, será esta forma de pensar.
O silêncio é amigo da sensatez. Do senso de justiça.
É amigo do equilibrio, da observação e mais do que isso, da nossa capacidade de reflexão.
Eu reflito muitas vezes...mas nem sempre estou em silêncio.
Há vários tipos de silêncio:
Há o silêncio por educação, por necessidade (quando estamos no centro de saude - para não incomodar os pacientes doentes)
o silênciio de observação (de refexão sobre determinado assunto)
o silêncio imposto por um motivo (silêncio exigido - depois das 23.00 horas nocturnas)
o silêncio expressivo ( que normalmente está presente em todos os tipos de silêncio)
e silêncio egocêntrico, introspectivo. (silêncio que só olha para o seu eu e não escuta mais nenhuma voz)
Silêncio dos sentidos (dos sabores, do tato, do sentir)
e o silêncio incomodativo (o silêncio que incomoda os outros). O não falar, o não fazer com que se obtenha resposta ao perguntado, pode ser interpretado como forma de indiferença, desinteresse. Este silêncio é o não corresponder á perspectiva do outro em relação a nós próprios. Capacidade de resposta em relação á expectativa forma pelo outro...
Mas aí temos de falar de comunicação.
Então percebamos que o silêncio também é uma forma de comunicação.
O silêncio é saber escutar.
Todos os dias utilizamos estes vários tipos de silêncio, quanto mais não seja o silêncio de quando estamos a saborear uma sopa, uma comida (o silêncio dos sentidos é predominante no nosso dia a dia).
Existe também o silêncio continuado, como forma de expressão.
Em que uma pessoa opta por ser silenciosa, no agir, mas não no sentir e nem na razão, mas sim no acto. Silenciosamente reflectido. Que muitas vezes o coloca numa postura dimensional estática.
Não devemos confundir silêncio com indiferença.
Senão veriamos as coisas num prisma egocentrico. O silêncio não é indiferente.
É uma forma de expressão, sem palavras. É um auxiliar auditivo, um despertador de sentidos.
O silêncio faz-nos descobrir muita coisa.
Afloramos os nossos sentidos, passamos a saber ouvir melhor tudo.
Até o mundo que nos rodeia.
O que as pessoas dizem, pensam e falam, o que expressam, e como se mostram para a sociedade.
O silêncio é a ponte de equilibrio.
É a ponte que nos faz parar para pensar em algo e nos expressarmos para...chegarmos a uma conclusão, ou solução de problema.
O silêncio é a preparação.
A preparação do alvo a atingir, a conseguir e a descortinar.
é o deixar assentar a poeira.
Tolice será como há pouco disse, com quem se assusta com o silêncio, como forma de indiferença. Engana-se.
O silêncio é uma constatação de factos, sem sonorificação. Apenas um auxiliar da observação.
O silêncio é também auxiliar dos sentimentos do coração.
Não para ignorar sentimentos.
Não.
Mas sim para nos ajudar a ponderar sobre esses mesmos sentimentos.
O silêncio é importante e não é inoportuno.
É necessário para compreendermos e assimilarmos o dia a dia das nossas vidas.
O silêncio é uma opção.
Além disso, o silêncio não é uma tampa reprimidora de sentimentos.
É apenas uma tampa que serve para quando a quizermos e estivermos preparados, (assim o sentirmos), deixando fluir o que sentimos no coração, a devamos abrir.
O silêncio é importante sempre que o queiramos utilizar. É uma ferramenta, assim como muitas do nosso quotidiano informático.
Ganhamos muito com o silêncio. Pois o silêncio é amigo da sabedoria.
Só temos é de saber utilizar o silêncio na altura oportuna, e não desmedidamente. Para não anularmos a nossa voz.
A nossa voz própria, interior que se reflete no exterior.
Para não sermos considerados mudos.
E mesmo não falando, não significa que estejemos mudos, perante as coisas que nos passam á frente, nas longas linhas da vida.
O som abafa o silêncio.
Mas o silêncio não abafa o som.
O som do silêncio é demasiado importante.
Florescedor e de uma amável descoberta
Faz-nos descobrir muito, por dentro e por fora.
Como nos vemos a nós mesmos e como os outros nos vêm, na tomada de atitudes...
No comments:
Post a Comment