Tuesday, December 05, 2006

O SER TAL E QUAL ELE É...


O SER TAL E QUAL ELE É...

Quando fazemos uma breve análise das coisas á nossa volta e do que tentamos reconhecer como certo ou errado dentro do nosso intimo, em relação ao que pensamos, dizemos e fazemos, temos de ter várias perspectivas em conta.

Não podemos abordar as coisas numa só esfera. Tudo, tem de ser visto como um todo. Como um conjunto de situações, determinações, acções e atitudes.

Podemos analisar de forma mais objectiva e directa certos assuntos, assim como a sua magnitude e complexidade.

Quando fazemos a retrospectiva das coisas, não podemos observar as coisas num só prisma, ou evidência.

Tem de se ter em conta, vários factores condicionantes do acto ou situação em questão.

Na verdade, essa mesma análise deve ser feita em tudo o que fazemos, para que a nossa abordagem em relação ás coisas seja o mais puro, preciso, criterioso, honesto e claro.

A forma clara com que vemos as coisas, tornando-as o mais simples possível, descortinando em nós, e no assunto em si, a abertura de novos pólos de interacção posteriores, de novos conhecimentos, e bem assim a perspectiva real das coisas - depois de analisada criteriosamente - leva-nos a um estado simples e lógico.

Sucede o mesmo quando colocamos o café num filtro. Antes de o bebermos, as suas partículas tiveram de sofrer um processo de decantação, um processo de transformação, mas no final, de todo o processado, chegamos ao ponto simples e suave do café.

Ou seja, isto para dizer que a nossa mente funciona como um filtro em tudo o que absorve, recolhe, e assimila, externamente e interiormente. De todas as informações que recebe e interioriza, faz a tal análise e selecção do que pretende recolher como utilidade estrutural.

Quando se analisa determinada ambiência, é disso que devemos ter sempre em conta, antes de colocarmo-nos com objectividades e indeterminismos subjectivos e pouco claros, ou imprecisos.

Poderemos entender que a análise das coisas por mais interpretada que seja, tem sempre um teor em relação a que uma determinada pessoa vê (perspectiva pessoal e analítica). Porque nenhum de nós é igual. Cada pessoa vê determinado assunto á sua maneira. Todos nós temos o nosso próprio parecer em relação a um qualquer assunto.

Somos, portanto, únicos. Indivisíveis, legítimos, válidos.

Poderemos estar em sintonia em determinados parâmetros, ou não, e por isso, é tão necessário seguirmos o nosso modo especifico, o nosso interior. Para que não haja interferências ou influências de terceiros. Para que estejamos em sintonia com o que somos por dentro. Transparência, clareza, simplicidade.

A estratégia e o método de aplicação, para a resolução de um determinado assunto, também é única, e variável de individuo para individuo.

O ser social actua de uma forma colectiva, perante uma determinada regra, ou política.
No entanto, um individuo é sempre individual em primeira linha.




Daí existirem certas mentes vanguardistas destes mesmos conteúdos e ensinamentos. Derivando do papel social desse individuo, no desempenho da esfera social.
Uma pessoa é sempre uma pessoa.

Uma pessoa será sempre válida para a Sociedade, mesmo porque forma um todo.
Mas porque é única e deve dar continuidade á sua individualidade.

Da interacção social, transmitem-se muitos valores, princípios, regras e conteúdos.

Mas o ser, antes de ser social, tem de pensar por si, para poder agir consoante aquilo que lhe “aparece” á frente, para resolução.

Exemplo: as pessoas não nascem todas ao mesmo tempo. Nem mesmo os gémeos, cada criança nasce de cada vez, cada pessoa tem o seu próprio tempo de existir, brilhar, experimentar, vivenciar, reconhecer, aprender, assimilar, agir de interagir e saber.

Cada pessoa é um ser.

Cada pessoa tem um parecer.

Cada pessoa é individual e pensa por si.

Cada pessoa deve amar-se e cuidar de si.

Cada pessoa deve estar pronta para agir em comunidade simplificando o que é, como pessoa.

Cada pessoa tem de reconhecer que é importante e útil, prestável á comunidade.
Cada pessoa é uma pessoa.

Cada ser é um ser, indivisível.

Cada ser é um ser que pensa e raciocina por si próprio.

Cada pessoa é um filtro de absorção e reconhecimento de saber.

Cada pessoa é um filtro de sabedoria

Cada pessoa é um transmissor de sabedoria.

Cada pessoa é um ciclo de reciclagem do saber, do agir e do viver.

Cada pessoa age consoante o saber, o desafio, o conteúdo emocional e interactivo e o conceito experimental.

Cada pessoa é um cofre re - estrutural.

Cada pessoa é uma dádiva.

Cada pessoa é o que é...

Cada pessoa é um ser especial, por ser único e indivisível.
Mesmo sendo transmissível, em termos genéticos, e intelectuais (valores, princípios, etc)

Cada pessoa é responsável por si próprio.
É coerente ou não nos seus actos e atitudes.
Interage ou não consoante a sua vontade predisposição e disposição ou não.
Cada pessoa é um ser brilhante, por si, pelo que tem dentro de si.

Cada pessoa é individual, mostrando-se reflectidamente para o social.

Cada pessoa é única e projectável, expansível e relacionada.

Cada pessoa que vive, respira, deve ser respeitada e respeitável por si mesma.
Cada pessoa é um grande potencial de energia.
Cada pessoa é geradora e transmissora de energia.
Cada pessoa é regeneradora da sua própria energia.
Cada pessoa é um pólo de concentração e dispersão energética.
Cada pessoa é livre.
Cada pessoa é digna.
Cada pessoa é sábia.
Cada pessoa é inspirada.
Cada pessoa é sensível
Cada pessoa é intuitiva
Cada pessoa é o que é... única e especial.
Cada pessoa é o que pensa
Cada pessoa é o que sente


O pensamento de cada pessoa é a forma e o modo como nós somos, interagimos e sabemos, de uma forma própria, única e especial.

“Eu penso...logo...existo.”(Descartes)

Sendo única, e em relação a este parecer, diria que:
“...eu penso...logo ...existo logo ...sou! “ – Raquel Ramos


in book: "A mudança está toda nas tuas mãos". - Raquel Ramos

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