Monday, July 30, 2007

Feliz!





Hoje estou feliz.
Não porque os outros me proporcionaram essa felicidade.
Mas porque me sinto livre.
Livre por dentro.
Livre para gerir o meu tempo, desempenmhando as tarefas que me competem.
Feliz porque aprendo um pouco mais, diáriamente.
Feliz porque ensino a arte de viver, e dou o exemplo de ser melhor ao meu rebento.
Feliz porque mesmo sabendo que os outros queiram apoderar-se de tudo e todos, á minha volta,
me consigo desprender destas pessoas todas e coloca-las dentro de uma gaveta pequena e simultaneamente desarrumada.
Uma amiga disse-me, que temos de aprender isso mesmo a saber gerir como nos salvaguardarmos do que queremos dizer aos outros ou não.
A vida é assim mesmo.
Partilha.Consciente.
Mas para partilhar com outros.
Tenho de partilhar comigo mesma.
Aprender a partilhar os meus sentimentos e os meus desejos com outros...
com alguém que me dá imenso prazer.
A minha querida filha.
Quero partilhar com ela a arte de viver.
De partilhar e de conviver.
É um grande espirito, sem duvida.
Precsio dela, como quem precisa de água numa jarra de flores.
E ela de mim.
Somos indivisiveis.
Somos diferentes e iguais na arte de amar, por dentro.
De nos comunicarmos e de partilharmos o mais profundo amor.
O verdadeiro amor de filho para mãe é indecifrável.
Não poderão entender a ligação quem não tem.
Quem não teve e quem não gosta de crianças.
Porque não entende a linguagem de comunicação pelo coração.
Só conhecem o sistema abrutalhado em que vivemos, nos exposmos e assim vivemos.

Quero mais.
Um pouco mais de tempo para estar com a minha querida filha, que é a unica pessoa que amo mais na vida.
A seguir aos meus pais. Os que me tiveram e os que me criaram. Os que me suportaram, e os que me reconheceram como alma grande que sou.
Bondade, aprendi com o pai. Sensibilidade com o pai. Amor altruísta com o pai.
E espero também poder dar á minha querida filha esse grande conceito de viver.
Sabedoria de vida.

Dispersso-me dos outros, com a sensatez de que sou um ser individual.
Que não me desmembro em mil e uma partes e me auto regenero.
Mas que sou uma, unica e intrasmissivel.
Que se auto regenera a cada lufada de ar fresco que penetra na minha vida.
Que posso efectuar muitas coisas, multiplas tarefas.
Mas que não dependo assim tanto dos outros, dependendo sempre de alguém.
Crio estrutura, para ser maior, dentro de mim.
Alicerces que me acolhem por entre as trepadeiras da vida.
Trepo, trepo trepo, para chegar ao cimo da montanha, prendendo-me ao solo e rejuvenescendo-me nele.
Sózinha?
Sim, em principio.
Só dentro do meu ser.
Mas Feliz.
Feliz porque tenho um rebento que me lembra que no fisico, não estou sózinha, mesmo que esteja no coração.
A solidão é um momento de paz dentro do meu ser.
Tudo corre bem.
Tudo ficará bem,
Tudo é amor dentro de mim e flui, com incondicionalidade dentro da intemporalidade das coisas.

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