Tuesday, April 24, 2007
IMPARCIALIDADE!!!!
Imparcialidade = neutralidade (sinónimo).
Imparcialidade significa isso mesmo, não tomar partido nem de um lado nem o outro, sobre determinado tema ou assuto.
Deve simplesmente haver neutralidade, quando estamos a ouvir algum ponto com situações controversas.
Os Juízes modernos têm de o ser, imparciais, para que num julgamento, poderem se distanciar da razão de um e da razão de um outro lado.Mesmo cada um tendo a sua veracidade, e sendo ambas váidas em determinados pontos.
O mesmo acontece quando há uma discussão familiar, em que uma terceira pessoa teve conhecimento do assunto, em si.
Não deve tomar partido da discussão, mesmo havendo o laço sanguíneo ou familiar em aberto. Pois isso seria injusto. Tomar apenas a razão de um outro que disse apenas uma verdade (a sua verdade) pelo laço afectivo, gera injustiça.
Há sempre duas verdades, numa discussão, duas realidades, dois pontos de vista.
E o papel de justiça, assenta na imparcialidade = na neutralidade, pois reflecte o ponto de equilibrio.
Nao devemos tomar parte de uma só razão não, mas sim ver o prisma do assunto na sua totalidade.
Só ver um ponto e tomar partido deste, sem antes querer saber o que aconteceu realmente, é injusto para a outra parte, independentemente dos laços que se unam entre si.
O conceito de justiça assenta na imparcialidade, ou seja, do ponto de vista de observador não participante, que é assim que nos devemos colocar sempre na análise de de terminado assunto.
Analisar com a devida clareza todos os pontos de vista.E saber respeitar as suas verdades. Ambas são válidas embora divirjam entre si.
Não acontece. Nem acontecerá em muitas casa.
Porque as pessoas metem em primeiro plano a emoção e só depois a razao.
Primeiro colocam a dor emocional, e só depois a razão.
A razão deve estar em sintonia com a emoção.
É raro.
É raro estarem em equilibrio, as duas, uma vez existirem tantos pólos contraditórios em assuntos familiares.
O que temos de dar a conhecer é exactamente o principio da imparciliadade, quando houver dois sentidos para observar, em determinada situação. E não tomar partido dessas mesmas realidades, mas sim, reflectir os pólos mais racionais e justos de ambos os lados.
Existe certamente pontos positivos e pontos negativos, nesse mesmo assunto.
Analisar com coerência esses mesmos parametros,é ser-se justo.
Se quizermos ajudar os outros, nos seus problemas familiares, não é tomando partido de uma só realidade, mas sim tentar ver as coisas o mais objectivmente e claramnete possivel. Mas os dois lados.
Não só um, o que está intrinsecamente mais ligado ao forum emocional ou afectivo.
Porque isso é injusto.
E é simplesmente incorrecto. Tomar partido de um ou outro, e simplesmente dar a razao a um, é não ver a realidade de forma abrangente e precisa, mas sim só dar opinião sobre o que se ouviu...o que uma parte apenas contou.
E que direito tem essa pessoa de o fazer?
Nenhum.
Não tem direito de julgar ninguém simplesmente só quando ouviu uma realidade, e tomou prtido dela.
Não foi imparcial no seu julgamento nem agiu com prudência.
E assim se cometem muitas injustiças e se cometem muitos desgrados entre familias. Quando se defende, apenas sem se reconhecer a realidade, mas sim, porque um laço emotivo está vigente.
Não é ajudar. É nao saber ouvir. É não saber estar atento, é não querer perceber o meio envolvente. E tomar partido deste.
É desajudar.
Portanto, cultivemos o principio da iguadade a todos os niveis.
Todos somos seres iguais.
Temos os mesmos direitos de ser ouvidos.
Temos os mesmos direitos no acto de opinar.
E temos o direito á imparcialidade.
Á neutralidade, para um melhor senso de justiça.
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3 comments:
Acima do Direito está a Justiça.è um principio básico da deontologia para um advogado. Uma causa tem sempre duas partes, ás vezes mais até e cada uma tem uma versão dos acontecimentos. Cada uma das partes é lesada, ofendida ou culpada na sua medida. Por isso existem atenuações de pena e também aplicação da justiça em vez do Direito, que pode ser injusto na matéria em questão.Importante é ouvir todas as partes, tomar conhecimento dos factos e das razões. Todos temos maneiras diferentes de ver e de sentir as coisas. É importante saber ouvir com distanciamento ambas as partes sem nos imiscuir-mos nos assuntos das partes. Por algum motivo o Código de processo concede a possibilidade de recusa em testemunhar em Tribunal a pais e filhos. E Porquê? Por causa dos laços de sangue.Porque os mesmos nos podem levar a cometer injustiças, a falar com as emoções e não com a razão. Esta é a minha parte de advogada a falar! Enquanto pessoa e enquanto ser, já senti algumas vezes na pele a parcialidade das pessoas. Ou por saberem que apesar de existirem sempre dois lados da questão, ouviram uma primeira versão e assumiram-na como irrefutável, embora afirmem veementemente que estão a ser imparciais. Alguns porque lhes foi pedido que tomassem partido naquela versão. Como quem diz eu sou mais tua amiga tu defende-me. Os amigos devem e tem o direito de nos dizer o que acham se tal lhes for pedido ou consentido. Não é dizer que sim a tudo, dar razão em tudo...é ver a realidade das coisas por outros olhos, pensar com outra cabeça e depois disso dizer mas eu sou tua amiga e estou do teu lado. Enuqnto amiga, a Raquel que eu conheço não é injusta e isso basta-me. A Raquel que eu conheço detesta injustiças e mentiras. A Raquel que eu conheço é sensível e não faz nada para magoar ninguém. Ajuda sempre que pode e diz sempre o que pensa. Mesmo o que não queremos ouvir. Faz-nos pensar! Sem julgar! Eu não julgo ninguém e não gosto que me julguem a mim. Muito menos quando não tenho uma palavra a dizer nesse julgamento. Faz-me lembrar «O Processo» de Franz Kafka, o livro versa sobre um senhor que perseguido e condenado sem nunca saber porque.Porque não podia falar nem ser ouvido...era simplesmente perseguido porque foi ab initio dado como culpado.É difícil julgar com o coração e razões há muitas. Os juizes que julguem com base nas razões/motivações e sobretudo direitos. Só assim se encontra um equilibrio. A balança diz-vos qualquer coisa? Pesar os dois pratos da balança??? E os juizes e os Tribunais são também imparciais porque há indepêndencia de poderes. Não estão sujeitos a nenhum outro poder! E nas dores emocionais há sempre um temor reverencial,uma vontade de assumir a defesa que por vezes não ajuda, porque não abre caminho para outras prespectivas...para nos colocar-mos no lugar do outro e fazer ver esse mesmo lugar. Eu não gosto de julgar...não gosto que me julguem...talvez por isso a carreira de juíza nunca me tenha fascinado. A de advogada também não...defender aquilo em que não acreditamos porque sim? Porque é nosso cliente? E então temos que o defender? Podia continuar...mas terminaria sempre da mesma forma...não julgues para não seres julgada(o)!
Muito obrigado pelo teu comentário.
Na verdade, quero mostrar isso mesmo, que temos de ser imparciais no nosso julgamento diário. Ter uma opinião tão consciencializada como a tua, de uma Jurista, leva-me a crer, que mesmo que não que esteja certa aos olhos de muitos, a minha opinião é tão válida e tem a mesma credibilidade como a que foi proferida por outrém.
O que me faz sentir igual a todas as outras pessoas. E o que importa é isso mesmo.
Igualdade de Direitos.
Muito obrigado, Sra. Dra.
ahahahahah
Mais palavras para quê...
Ês linda, justa, enfim, um SER fantastico...
beijos
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