Monday, October 01, 2007
Quanto mais sei de ti...menos te conheço!!
Vazio.
Vazio tão profundo que não existme palavras para descrever.
que não choram lágrimas,
por terem secado num vazio mórbido e inseguro, dificil de entender.
De dentro para fora, cai uma lágrima silenciosa no rosto
de uma alma ou de um absurdo qualquer
De uma alma vazia de dentro para fora.
Que nada pode dar
Que nada tem para dar.
Que nada pode ser.
Que secou pela indiferença e pelo medo de existir.
Quebrou o tempo de pensar. De co-existir.
Ramifica um raio de tristeza que o irradia para um arco-iris inexistente.
Faz a ponte e revive na sombra do seu eu.
Ofusca a verdade dentro de si.
Morre por dentro.
Em função da ilegitimidade das coisas.
Magoa, despedaça, rompe, e desgraça o mau viver
não tem nada de novo para dar.
Rompe rompe rompe a carapaça que tanto ansiava.
Prende-se nos fios da meada da vida.
Não cresce, porque não a deixam ser livre.
Morre sufocada dentro do seu ser encolostrado
dentro de um vicio ofegante e dissipado
alastrando a tristeza e a mágoa a estimar por dentro.
O sufoco persiste.
A mágoa insiste em manter a idoneidade
Imaturo morrer, porque não querer aceitar a responsabilidade
de dar a volta por cima.
De recomeçar e de se reerguer perante as estranhas paredes que se movem dentro de cada um de nós.
Queria voar.
Perder-me em mim e deixar para trás o que não quero mais.
Ainda está presa essa pequena garra de vivaçidade
essa garra que me prende a um portão verde entreaberto e meio enferrujado.
Que quererei eu?
Nada.
Deixar de lutar.
Parar.
Não respirar.
Não existir.
Ser vazio em mim.
É ser grande.
é ser tudo
é ser todas as particulas do universo
então eu sou tudo.
Tudo o que há
e tudo o que não há.
Sou zero
á esquerda e á direita.
Sou um ser unico.
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1 comment:
Embora a principio um pouco triste chegas a conclusões certas. Muito bém, chegou o momento de fazeres um apanhado de todos os poemas e pensares em publicá-los. Beijos aires
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