Devemos agir consoante a nossa vontade.
Fazer de forma livre e de acordo com o nosso Eu, aquilo que desejamos fazer.
Devemos seguir o que o coração nos diz, ou a nossa voz interior proclama.
Mas...
E quando não há vontade?
Quando não temos vontade de estar?
De falar?
De conviver com outros?
Quando não temos vontade de estar com pessoas?
Que apenas querem desvalorizar o nosso Eu.?
O que fazer?
Como agir?
Como pensar? No que pensar?...
Quando simplesmente não temos a vontade ...que nos move para nos predispormos para a acção?
Quando não temos vontade ...de estar com outros...não devemos insistir.
Simplesmente não devemos estar.
Quando há desagrado, quando não existe vontade, devemos recolhermo-nos em nós próprios e sentir apenas o que o nosso coração pede.
Não devemos fazer nada apenas para agradar os outros.
Devemos recolhermo-nos e esperar que a falta de vontade passe.
Ás vezes pode demorar algum tempo a regressar essa vontade.
Ou até pode ser tão brutal, que talvez não voltemos a ter vontade de estar com os outros.
Então simplesmente quando não temos vontade....paremos para pensar se queremos realmente estar perto daquela pessoa ou não.
Se ela nos faz ficar alegres ou não.
Se contribui para a nossa felicidade ou não.
Se se projecta com enfase na nossa vida ou não.
Se nos apoia ou não.
Se no fundo vale a pena ou não.
Porque esse é o cerne da questão.
Valerá a pena estarmos com quem não temos vontade de estar?
Servirá para alguma aprendizagem?
Aprenderemos algo de novo?
Lá está.
Apenas suportamos o fardo se o quizermos suportar.
Quero suportar um fardo maior que tenho ás costas?
Preciso do fardo, para me sentir protegida?
Ou sou um ser livre e desprendido?
Regido pela minha e unica vontade?
Mas...e quando não há vontade?
hum?
A duvida....
Vamos lá desmistificar o mistério...
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