Friday, October 12, 2007

INFINITA...MENTE!!!


Mente desastrosa,
encarquilhada, esmifrada, tortuosa
e envaidada por um mérito que não tem
algo que não consegue encontrar dentro de si,
num baú encaixotado ou na sombra de um cacifo.

Apenas se pode encontrar nas portas da mente.
Nos orificios congénitos e labirinticos do viver.
Transporte de água lamacenta e amarela da ferrugem oxidada.
Névoa de pinga amor.Névoa de vento enturpecido
distorcido e inventivo.

Inventa mente distorcida.
Inventa e estimula o grande
projecta o infinito colorido
entre as ruas de caril e a imaginação
de um verde homogéneo de uma árvore qualquer.

Inventa imagina e aprende a arte de viver,
de escolher,
de decifrar,
de inventar, de conhecer.

A magia de estar vivo é o mistério
é o infinito.
Encontra essa magia,
devora-a, descobre-a mas acima de tudo não a
mistures.
Simplesmente absorve, conhece e realiza.

A arte de viver é saber que todos somos um grande universo
composto por mil e uma petala de fantasia e infinito.
E nada digo em vão.
Não é um mito!!!
É a vida, que linda é, se assim quizermos.
É a vida.
É assim... lá isso é!!

Tuesday, October 02, 2007

Rejuvenescer!!!


Rejuvenescer...é abrir portas ao novo...
ao desconhecido, ao inédito.
e ao fantástico.
Sair da toca distorcida.
Mal fechada e embotida nela própria, é reerguermo-nos na luz.
Vir cá fora e espreitar para um novo dia,
para uma nova energia.

Passamos tanto tempo no nosso local de trabalho,
que nos dá vontade de quebrar a rotina do dia
conhecendo novas pessoas,
alegrando-nos com elas e vivenciando mais energia.

Queremos sempre adquirir novos conhecimentos,
novas texturas, novas alegrias,
mas para isso
temos de estar "open insight"
temos de querer redescobrirmo-nos do que somos capazes de fazer,
de encontrar e de produzir, novamente.

Reeducando-nos.
Redescobrindo-nos.
Rejuvenesce-mos, em nós, com outros.
Com o novo.
Com o desconhecido.
Com o inédito e com o fantástico.

Comunicar é rejuvenescer.
Comunicar congruentemente é rejuvenescer.

é querer passar uma esponja na tabela do quadro da vida e dar a volta por cima.

Pôr um tónico na pele, é rejuvenescer para o novo.
Limpamos as impurezas, do velho e damos largas a um novo,
mais reerguido e mais limpido.

É isso que preciso fazer.
Reestruturar-me e reerguer-me nesta torre alta que me perco e me prende os laços da liberdade.

Redirecionando...


Vou redireccionar-me para o percurso de vida certo, que não sei onde está me mim.
Parar para pensar.
Para sentir.
Para reflectir.
Já existe... um objectivo.
Nada está perdido.
Do bom e do bonito.
Fica o desejo de um melhor caminho.

Fico a ver o carrocel da vida correr atrás
de uma poesia qualquer.
De um perfume irradiante e contagiante
na tempestade da vida.

Dos cheiros, dos movimentos
das descrições, retenho o sonho.
Guardo fechado a sete chaves.
Ficarei á espera de o abrir, ou que mo abram?
quando já estiver enferrujado e bem cinza?


Quero ver esse cobre espairecer no luzidio
no lusco fusco do que é viver.
Guardo para mim o segredo.
O segredo de saber viver.

Fico a ver...
como se faz...
a ver quem consegue....
fazer a história do zás pás tráz...

Vamos ver...como me consigo direccionar no curso de uma nova história de vida.

Monday, October 01, 2007

Quanto mais sei de ti...menos te conheço!!


Vazio.
Vazio tão profundo que não existme palavras para descrever.
que não choram lágrimas,
por terem secado num vazio mórbido e inseguro, dificil de entender.
De dentro para fora, cai uma lágrima silenciosa no rosto
de uma alma ou de um absurdo qualquer
De uma alma vazia de dentro para fora.
Que nada pode dar
Que nada tem para dar.
Que nada pode ser.
Que secou pela indiferença e pelo medo de existir.
Quebrou o tempo de pensar. De co-existir.

Ramifica um raio de tristeza que o irradia para um arco-iris inexistente.
Faz a ponte e revive na sombra do seu eu.
Ofusca a verdade dentro de si.
Morre por dentro.
Em função da ilegitimidade das coisas.
Magoa, despedaça, rompe, e desgraça o mau viver
não tem nada de novo para dar.

Rompe rompe rompe a carapaça que tanto ansiava.
Prende-se nos fios da meada da vida.
Não cresce, porque não a deixam ser livre.
Morre sufocada dentro do seu ser encolostrado
dentro de um vicio ofegante e dissipado
alastrando a tristeza e a mágoa a estimar por dentro.

O sufoco persiste.
A mágoa insiste em manter a idoneidade
Imaturo morrer, porque não querer aceitar a responsabilidade
de dar a volta por cima.
De recomeçar e de se reerguer perante as estranhas paredes que se movem dentro de cada um de nós.
Queria voar.
Perder-me em mim e deixar para trás o que não quero mais.
Ainda está presa essa pequena garra de vivaçidade
essa garra que me prende a um portão verde entreaberto e meio enferrujado.

Que quererei eu?
Nada.
Deixar de lutar.
Parar.
Não respirar.
Não existir.
Ser vazio em mim.
É ser grande.
é ser tudo
é ser todas as particulas do universo
então eu sou tudo.
Tudo o que há
e tudo o que não há.
Sou zero
á esquerda e á direita.
Sou um ser unico.